Programa
14:00 – 15:30
SALA OEIRAS
Workshop - E quando o utente traz a família à consulta? Metodologia e estratégias de intervenção
Coordenação: Grupo Estudos da Família - APMGF
Dinamizadores:
Médico de Família e terapeuta da família. USF de Alvalade, ULS Santa Maria, Lisboa
Médica de Família
Médica interna de MGF. USF Alma Mater
Médica interna de MGF. USF Costa do Estoril
Relevância do tema
É frequente na nossa prática clínica, o utente trazer ou querer trazer outros elementos da família à nossa consulta de medicina geral e familiar. Essa iniciativa é útil por permitir novos entendimentos ou é perigosa pelo risco de provocar atrasos numa gestão do tempo sempre difícil.
Metodologia
Numa primeira parte serão abordados alguns conceitos teóricos sobre o tema e na segunda metade através de casos clínicos todos os participantes iram discutir e praticar uma abordagem familiar.
Os exemplos da prática clínica são numerosos e reais: uma mãe está preocupada com os comportamentos de uma filha adolescente e quer acompanhá-la à consulta. Ou, a mãe vai à consulta com a filha porque quer saber se esta iniciou vida sexual. Uma idosa que vem com a filha à consulta após queixas anteriores de falta de apoio familiar. Os pais, em divórcio litigioso, vêm com o filho lactente à consulta e logo percebemos que os achados no exame objetivo serão usados como arma contra o cônjuge (e talvez contra nós).
Noutros exemplos, é o médico que sente a necessidade de consultar outros elementos da família. Será essa uma necessidade útil? Por exemplo, uma mãe vem à consulta com o filho de 10 a em que ela culpa o marido (ausente) pela obesidade do filho. Noutro exemplo, a mãe revela à médica de família que a filha 18a, lhe contou ter sido vítima de abusos sexuais.
A nossa formação treinou nos no modelo biomédico e estamos mais familiarizados a realizar consultas individuais. Teremos a mesma destreza de atuação quando esses sinais e sintomas envolvem simultaneamente vários elementos da família? Sim, nos sinais e sintomas biomédicos. E se forem psicossociais? É lícito investigar e confirmar hipóteses estabelecer planos terapêuticos quando os sinais e sintomas são psicossociais e envolvem todos os elementos da família? Como podemos então rentabilizar a consulta sem muito tempo, sem quebrar o sigilo profissional e de forma a tempo, sem quebrar o sigilo profissional e de forma a ajudar a família a encontrar soluções? Qual a principal vantagem em ampliar uma ajudar a família a encontrar soluções? Qual a principal vantagem em ampliar uma consulta envolvendo uma díade para mais elementos? Consulta envolvendo uma díade para mais elementos?
Objetivo principal: aperfeiçoar o método o de consulta de grupo, aperfeiçoar estratégias de intervenção com resultados terapêuticos
Objetivo secundário: traduzir queixas biomédicas em problemas psicossociais e observar a circularidade do problema
No fim do workshop os formandos estarão aptos a realizar uma auscultação sistémica à família:
- Saberão as principais aptidões a cultivar e os principais obstáculos a evitar para uma intervenção com sucesso,
- Conhecerão os critérios e objetivos da consulta familiar
- Estarão aptos a estruturar a consulta e nomeadamente a: organizar e preparar, percorrer as diferentes fases, saber concluir.
- Saberão traduzir queixas biomédicas em semiologia psicossocial, observar a circulação da doença pelo sistema familiar, construir uma hipótese sistémica de intervenção e formular 3 tipologias de plano.
14:00 – 15:30
SALA LISBOA
Workshop - Primeiros Socorros Psicológicos: Como atuar em urgências psíquicas e emocionais em MGF
Coordenação: Grupo de Estudos Saúde Mental (GESM) – APMGF
Dinamizadores:
Médico Interno de MGF. USF Dafundo, ULS Lisboa Ocidental. Membro do Grupo de Estudo de Saúde Mental
Médica Interna de MGF. USF Travessa da Saúde, ULS Lisboa Central. Membro do Grupo de Estudos de Saúde Mental da APMGF. Pós-Graduada em Literacia em Saúde pelo ISPA
Médico Interno de MGF. USF Gilão, ULS Algarve. Membro do Grupo de Estudos de Saúde Mental da APMGF
Médico de Família. Hospital da Luz - Clínica da Amadora e consultório particular. Membro da Coordenação do Grupo de Estudos de Saúde Mental da APMGF. Assistente Graduado da Especialidade de MGF, Psicoterapeuta de orientação psicodinâmica dual/grupo pela SPGPAG, facilitador de Grupos Balint pela Balint Society UK, Pós-graduação em Saúde Mental pela Universidade Católica
Introdução
Nenhum ser humano passa pela vida sem experienciar eventos potencialmente traumáticos e cenários de crise psicológica que podem consolidar-se em psicopatologia e dificuldades a longo prazo. Existem ainda eventos de maiores dimensões como as catástrofes naturais ou humanitárias que afetam dramaticamente as vidas das pessoas com perdas e traumas que daí derivam. O MGF encontra-se em posição privilegiada para realizar uma primeira intervenção preventiva pelo que importa o treino em modelos que permitam esta ajuda. Os primeiros socorros psicológicos são uma metodologia validada pela OMS (2011; 2014) para a primeira abordagem das pessoas expostas a cenários potencialmente traumáticos. Este modelo deriva de um consenso mundial de especialistas em psicotraumatologia (Hobfoll, 2007), realizado após a queda das torres gémeas nos EUA e que visou a uniformização de procedimentos na gestão de cenários de catástrofes. Este modelo tem ainda vindo a ser adaptado para a intervenção nas situações de crise do dia-a-dia.
Pertinência
Na consulta de MGF, confrontamo-nos diariamente com doentes em situação de crise e sofrimento psíquico e emocional intensos, pelo que é fundamental o médico de família ter conhecimentos e competências para a aplicação do modelo dos primeiros socorros psicológicos em consulta.
Objetivos de aprendizagem
1. Reconhecer a importância dos primeiros socorros psicológicos na prevenção da psicopatologia, aplicado em consulta de MGF;
2. Conhecer e treinar a aplicação do modelo dos primeiros socorros psicológicos a situações específicas.
3. Reconhecer a importância do estabelecimento da relação médico-doente, transmitir segurança, estabilização, desenvolvimento da auto-eficácia, rede de suporte social e restabelecimento da esperança
Metodologia
Breve revisão teórica, treino prático com vinhetas e fornecimento de material de apoio.
Discussão
O conhecimento e treino em prática simulada de cenários do dia-a-dia do MGF no que respeita a situações de crise e ou emergências psíquicas conferem uma maior preparação ao MGF para abordar estes cenários. A estruturação da intervenção de acordo com o modelo dos primeiros socorros psicológicos permite uma sistematização e uniformização importante ao lidar com as crises do foro emocional e psíquico, conferindo ainda uma primeira abordagem que é em si mesmo preventiva da consolidação do sofrimento atual em psicopatologia futura.
14:00 – 15:30
SALA ALBUFEIRA I
Workshop - Compreender a Doença Renal na População Idosa
Coordenação: Grupo de Estudos de Saúde do Idoso (GESI) – APMGF
Dinamizadores:
Médica de Família. UCSP Faro, Unidade Local de Saúde Algarve. Competência em Geriatria
Médica de Família. UCSP Monchique, Unidade Local de Saúde AlgarveNefrologista do Serviço de Nefrologia do Hospital de FaroUnidade Local de Saúde Algarve
Introdução
O aumento da prevalência de doenças renais na população idosa, especialmente a doença renal crónica (DRC), é um desafio crescente. Este workshop pretende abordar questões de diagnóstico, gestão e prevenção das doenças renais em adultos mais velhos, explorando a complexa relação entre o envelhecimento e a função renal.
Distinguir as mudanças na função renal relacionadas à idade das alterações causadas pela doença é fundamental para compreender o significado clínico dessas mudanças e seu impacto nas estratégias terapêuticas.
Objetivos de aprendizagem
- Compreender a complexidade das doenças renais na população idosa;
- Reconhecer a importância da diferenciação entre alterações relacionadas com a idade e patologias renais em idosos.
- Adquirir conhecimentos para uma abordagem abrangente e prática no cuidado dos idosos com patologia renal.
Metodologia
A metodologia de aprendizagem para este workshop inclui palestras, casos clínicos e discussões interativas, onde os participantes aplicarão o conhecimento a situações reais, promovendo a compreensão das complexidades destas patologias na população idosa. Iremos abordar os seguintes temas:
- Abordagem das alterações renais associadas ao envelhecimento, explorando as mudanças fisiológicas que afetam a função renal neste grupo etário e sua relação com o desenvolvimento de patologias renais crónicas;
- Apresentação de estratégias práticas e específicas para a gestão da patologia renal em idosos. Serão discutidos métodos para a gestão de problemas renais, tendo em consideração as particularidades desta faixa etária, juntamente com a gestão de comorbilidades como como a hipertensão, a diabetes, o controlo lipídico, as doenças ósseas e a fragilidade;
- Resumo das práticas clínicas recomendadas para a gestão integral dos doentes idosos com patologias renais, fornecendo uma visão integrada para a abordagem destes casos na prática médica.
Discussão
Com este workshop pretendemos abordar de forma completa a saúde renal em idosos, incidindo sobre as mudanças na função renal relacionadas à idade, os tipos mais prevalentes de doenças renais, bem como os sinais e sintomas que requerem a nossa atenção.
O nosso objetivo principal é capacitar os médicos de família para uma abordagem prática e completa no cuidado dos idosos com patologia renal, considerando as complexidades e desafios específicos deste grupo populacional.
14:00 – 15:30
SALA ALBUFEIRA II
Como escrever e publicar um artigo científico? Um workshop prático
Coordenação: Departamento de Investigação – APMGF
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Jardins da Encarnação. Departamento Investigação APMGF
Médico de Família. Instituto de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Departamento Investigação APMGF
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Médico de Família. USF Vale do âncora, ULS Alto Minho
Enquadramento
Não há ciência sem comunicação e a publicação científica é o meio, por excelência, da construção do conhecimento científico.
O workshop "Como Escrever e Publicar um Artigo Científico?" é uma oportunidade para médicos de família envolvidos, ou que se pretendem envolver, em estudos de investigação clínica ou académica. Durante esta formação intensiva, serão apresentadas orientações claras e práticas para a escrita científica de artigos, boas práticas e critério de qualidade, uso de software de gestão de referências bibliográficas, a seleção de revistas científicas, a submissão e a discussão com editores e revisores. Serão realizados exercícios breves, várias demonstrações e facultados materiais práticos (tutoriais) e de aprofundamento dos temas abordados. Serão facultadas orientações para o uso útil e crítico de recursos de inteligência artificial (AI) na pesquisa, escrita e revisão dos artigos de forma eficaz. Serão igualmente abordados conselhos práticos de aspetos associados à escrita, como a gestão de tempo, delegação e trabalho em equipa, critérios de autoria, conflitos de interesse e a resolução de conflitos entre os autores.
O workshop contará com um conjunto de formadores experientes na escrita científica no contexto da MGF. Os participantes são organizados em pequenos grupos e será também uma oportunidade para colocarem questões, trocarem experiências entre si e conhecerem colegas motivados que partilham o mesmo interesse na publicação científica.
Não será abordada a escrita de artigos de revisão, casos clínicos ou o desenho de estudo científicos.
Objetivos
Capacitar os Médicos de Família para o trabalho de escrita e publicação científica de artigos com estudos originais.
No final desta formação, os participantes deverão saber:
- Identificar os vários aspetos a abordar nas seções de um artigo;
- Organizar o processo de escrita de artigos científicos;
- Identificar e aplicar orientações e critérios de qualidade de reporte de trabalhos de investigação;
- Compreender e saber identificar os vários aspetos a considerar na escolha da revista-alvo para publicação;
- Compreender os pontos de vista dos editores e revisões e saber comunicar com eficiência no processo de revisão;
- Compreender principais erros na escrita e publicação de artigos científicos;
Metodologia
Mista: expositiva e participativa. Os formandos serão desafiados à criação de uma estrutura de artigo científico e organização dos vários passos do processo. Serão realizados exercícios curtos por parte dos participantes com software gratuito. Não sendo obrigatório, cada participante deverá trazer um computador portátil.
16:00 – 17:30
Workshop - Gestão da Qualidade em Saúde – Desvendar os segredos da auditoria clínica
Coordenação: Grupo Estudos Gestão em Saúde (GEST) - APMGF
Pequeno Auditório
Dinamizadores:
Médico de Família. USF Prelada, ULS Santo António
Médica de Família. USF Carvalhido, ULS Santo António
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro
Médico de Família. USF Arca D’Água, ULS S. João
Médico de Família. USF MaxiSaúde, ULS Braga
Introdução
A auditoria clínica é uma prática crucial de melhoria da qualidade e segurança nos cuidados de saúde. Este workshop oferece uma introdução abrangente aos princípios e práticas da auditoria, destacando a sua importância no contexto clínico.
Objetivos Pedagógicos
Compreender os fundamentos da auditoria clínica.
Desenvolver habilidades práticas na condução de auditorias.
Aplicar métodos de análise para identificar áreas de melhoria.
Atividades
O workshop combinará exposição teórica com estudos de caso e simulações práticas. Os participantes terão a oportunidade de aplicar os conceitos aprendidos em situações do dia a dia de modo a promover a integração de conhecimento.
Métodos/Técnicas
Exposição interativa, discussões em grupo e exercícios práticos para facilitar a compreensão dos participantes. Será demonstrado como aplicar ferramentas de auditoria e avaliação de desempenho em ambientes clínicos.
16:00 – 17:30
SALA LISBOA
Workshop - A abordagem do doente “difícil” com a Medicina Centrada Pessoa – pequenas mudanças com grande impacto
Coordenação: Grupo de Estudos Medicina Centrada na Pessoa (MCP) - APMGF
Dinamizadores:
Médico de Família. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra
Médica de Família. USF Oceanos, ULSM; MEDCIDS, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Médica Interna de MGF. USF Coimbra Centro
Médico de Família. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Coordenação do Internato de MGF da Zona Centro
Introdução
Estima-se que os médicos de família (MF) considerem cerca de 15% das consultas realizadas como tendo sido “difíceis”. O doente dito “difícil” define-se como o que apresenta um padrão de híper-utilização, em quadros de somatização, problemas psiquiátricos ou uma postura mais agressiva ou desafiante, não cumprindo o papel que lhe seria, à partida, esperado, levando à insatisfação e frustração dos profissionais com o ato médico. É sabido que, além do doente, há fatores que contribuem para um “encontro difícil” e que dependem do próprio médico e das circunstâncias em que decorre a consulta.
Objetivos
A Medicina Centrada na Pessoa (MCP), tendo por objetivo explorar a dolência e a doença, abordar e compreender a pessoa como um todo e construir uma relação médico-doente de confiança, poderá ser um passo-chave para ajudar os médicos de família a terem ferramentas para a gestão destes encontros clínicos mais desafiantes. O encontro de técnicas práticas de consulta é objetivado.
Metodologia
No presente workshop (WS), realizar-se-á trabalho de exposição inicial. Os participantes, médicos em formação específica, recém-especialistas ou especialistas, serão convidados a refletir acerca do doente “difícil” através da discussão de casos clínicos, em pequenos grupos aleatórios e a descobrir que pequenas (grandes) mudanças podem ocorrer na sua abordagem destes doentes, criando novos paradigmas. Seguir-se-ão, apresentações plenárias e sua discussão. O WS será avaliado pelos seus frequentadores.
Discussão:
Workshop interativo com desafios de análise, transmissão de conhecimentos e prática de MCP pelos participantes em área específica da prática da MGF.
Resultados
Espera-se que as descobertas realizadas pelos grupos possam levar a resultados radicalmente diferentes na relação estabelecida e na satisfação dos intervenientes na consulta de doente difícil.
16:00 – 17:30
SALA ALBUFEIRA I
Workshop - Em bons lençóis – Abordagem ao sono das crianças em MGF
Coordenação: Grupos de Estudos de Saúde Infantil e Juvenil (GESIJ) – APMGF
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Araceti. Coordenadora do Grupo de Estudos de Saúde Infantil e Juvenil da APMGF
Médica Interna de MGF. USF Ria Formosa, ULS do Algarve EPE. Membro do Grupo de Estudos de Saúde Infantil e Juvenil da APMGF
Médica Interna de MGF. USF São João, ULS Entre o Douro e Vouga EPE. Membro do Grupo de Estudos de Saúde Infantil e Juvenil da APMGF
Introdução
O sono é uma função básica e sujeita a evolução ao longo da vida, sendo essencial para o normal crescimento e desenvolvimento, seja ao nível físico ou emocional. O dormir ocupa uma parte significativa da vida da criança, podendo apresentar-se com alguns desafios para os pais e gerar um impacto negativo significativo na criança/família.
O sono desempenha um papel importante na modulação da relação precoce entre os pais e o bebé, sendo um passo fundamental na aprendizagem da sua separação. Em condições normais, o sono favorece o desenvolvimento de processos de autorregulação. Mas, por vezes, o ato de adormecer e a manutenção do sono, bem como a gestão dos despertares noturnos, podem tornar-se momentos angustiantes, com eventual deterioração da relação entre pais e filhos, até mesmo do casal/família, e, num espetro mais polarizado, com compromisso do desenvolvimento.
Apesar de comuns na prática clínica, os problemas do sono tendem a ser desvalorizados ou erradamente diagnosticados. Como tal, uma abordagem prática dos problemas mais comumente expostos pelos pais/família é essencial para a avaliação adequada e gestão destas situações.
Objetivos de aprendizagem
Promover competências práticas na gestão de situações recorrentes dentro da temática do sono na criança, abordando a fisiologia do sono em idade pediátrica e ideias chave para melhoria/modificação de comportamentos associados ao sono.
Metodologia
Teórico prática, com momentos de exposição e sistematização de conceitos, intercalados com exercícios práticos baseados em casos clínicos. A sessão prevê-se dinâmica, alternando entre avaliação inicial de conhecimentos, abordagem teórica, exercícios práticos de resolução com base nas evidências atuais e avaliação final de aquisição de conhecimentos.
Discussão
A Medicina Geral e Familiar é a linha da frente na promoção da saúde, pelo que deve fomentar, desde o nascimento, práticas adequadas ao crescimento saudável. Os problemas do sono são comuns, tendo um espectro que vai desde as dificuldades em adormecer ou despertares noturnos, cuja variabilidade pode ser normal, até às condições graves que interferem com o desenvolvimento. Ajudar os pais e fornecer orientações claras promotoras de padrões saudáveis de sono é necessário, de forma que este seja encarado pelas crianças como uma experiência positiva.
16:00 – 17:30
SALA ALBUFEIRA II
Workshop - Distúrbios hemorrágicos e tromboembólicos - o papel do Médico de Família
Coordenação: Grupo Estudos Hematologia- APMGF
Dinamizadores:
Médica de Família. Coordenadora do GEH
Assistente de Imuno-Hemoterapia. IPO Porto
Médica de Família. USF Rainha D. Amélia, ULS Stº António
Dentro da trombose e hemostase surgem várias entidades clínicas, como coagulopatias, tromboembolismo pulmonar, trombose venosa profunda, trombofilias, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, etc. Com este workshop pretendemos dar uma visão de quando valorizar queixas hemorrágicas, nomeadamente, menstruação abundante, epistaxis, gengivorragias, equimoses; mostrar que ferramentas existem para nos ajudar no seu diagnóstico; como orientar e quando referenciar. Em relação aos eventos tromboembólicos, pretendemos sistematizar a informação sobre a duração do tratamento do tromboembolismo venoso; como orientar; quando devemos descartar trombofilia congénita ou adquirida e quando referenciar.
16:00 – 17:30
SALA ALGARVE
Workshop - Suplementação desportiva- O que preciso de saber
Coordenação: Grupo de Estudos de Nutrição e Exercício Físico (GENEF) – APMGF
Dinamizadores:
Médica de Família. ULS Coimbra, Coordenação do GENEF
Médico de Família. ULS Algarve
Médica de Família. UCSP de Famões, ULS Loures Odivelas. Coordenação do GENEF
Enquadramento
A alimentação deverá ser sempre encarada como um dos pilares fundamentais que permite ao indivíduo atingir a sua melhor performance. Deve ser equilibrada e variada, satisfazendo as necessidades individuais. Deve resultar de um equilíbrio entre o consumo energético, a ingesta glicídica/lipídica, a qualidade/quantidade proteica e o aporte de água, vitaminas e sais minerais.
Não obstante, a evicção da desidratação, desequilíbrios eletrolíticos e metabólicos, distúrbios gastrointestinais e perturbações no equilíbrio ácido-base tornam-se também relevantes neste contexto.
Apenas se os objetivos nutricionais não forem passíveis de serem atingidos exclusivamente com a dieta, o recurso à suplementação poderá ser ponderado. Existem diversos suplementos com eficácia e segurança documentados, tais como as proteínas, proteína whey (proteína do soro do leite), caseína, crea8na monohidrato, cafeína, bicarbonato de sódio, β-alanina, HMB (β-hidroxi β-me8lbu8rato), aminoácidos de cadeia ramificada, aminoácidos essenciais, vitaminas C, D e E, nitratos, fosfato de sódio, ferro, cálcio entre outros.
Objetivos de aprendizagem
Perceber quais os suplementos disponíveis no mercado e quais as suas implicações, riscos, benefícios e mitos da suplementação. Sensibilizar a comunidade médica para o impacto destes suplementos e a u8lização correta pela população.
Metodologia
Apresentação e contexto; Sessões expositivas/Explicação de rótulos; Casos clínicos interativos discu8dos em grupo; Quiz interativo.
Pertinência do workshop
O médico de família encontra-se numa posição privilegiada, pelo contato próximo e longitudinal com os utentes e suas famílias. Os profissionais de saúde contatam frequentemente com esta temática e deverão ser capazes de aconselhar ainda de que forma generalista, informando sobre as suas vantagens e potenciais riscos, e encaminhando para profissionais especializados quando necessário.
18:00 - 19:30
SALA OEIRAS
Workshop - Asma e DPOC – do diagnóstico aos fenótipos tratáveis
Coordenação: GRESP – APMGF
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Gualtar - ULS de Braga. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina, Universidade do Minho
Médico de Família. USF do Minho - ULS de Braga. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina, Universidade do Minho
Médica de Família. USF do Minho - ULS de Braga
Na área das doenças respiratórias, é fundamental a atualização dos conhecimentos e o investimento na melhoria das práticas em saúde.
As doenças respiratórias representam um importante desafio de saúde pública, permanecendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, cursando com considerável morbi-mortalidade. É consensual que, em Portugal, permanecem de forma significativa o subdiagnóstico e os erros de diagnóstico, em parte devidos ao desafio do diagnóstico diferencial na prática clínica, nomeadamente entre DPOC e asma. Consequentemente, o tratamento insuficiente e os erros de orientação destas mesmas doenças permanecem muito frequentemente.
Face a isto, propomos uma oficina interativa em que os participantes serão chamados a intervir ao longo de uma apresentação dinâmica. Serão utilizadas vinhetas clínicas que irão versar essencialmente sobre o exercício de diagnosticar um doente de novo, bem como de
escolher o tratamento inicial mais adequado e de fazer os devidos ajustes de acordo com a evolução do quadro clínico.
Com estes exercícios, tentar-se-á promover a reflexão acerca da identificação e caraterização dos diferentes fenótipos tratáveis, os quais devem conduzir a uma orientação terapêutica mais personalizada e eficaz, melhorando a qualidade de vida das pessoas com doença respiratória crónica como asma e/ou DPOC. A perceção de que fatores do hospedeiro e múltiplos fatores ambientais, e a sua interação ao longo do tempo, contribuem para o desenvolvimento da doença abre uma janela de oportunidade à sua prevenção, diagnóstico precoce e orientação terapêutica rápida e adequada, podendo representar um impacto muito significativo em termos de morbi-mortalidade.
No final desta oficina espera-se que os participantes sejam capazes de:
- Distinguir as características definidoras de DPOC e asma;
- Identificar os fenótipos tratáveis na gestão destas doenças;
- Atuar preventivamente no desenvolvimento destas doenças e suas agudizações.
18:00 - 19:30
SALA LISBOA
Workshop - Otimização do Trabalho através do Microsoft 365: ferramentas de automatização
Coordenação: Grupo de Estudos Saúde Digital - APMGF
Dinamizadores:
Microsoft
Microsoft
Médica de Família. HSC – Healthy Smart Cities
Médico de Família. Luz Saúde
Este workshop tem como objetivo explorar as potencialidades do Microsoft 365 para revolucionar a eficiência e a gestão do tempo no contexto clínico. Uma ênfase especial é colocada no Power Automate, Power Apps e Microsoft Copilot, ferramentas poderosas e que permitem a automatização de tarefas repetitivas.
Ao longo do workshop, os participantes serão guiados através de funcionalidades práticas do Microsoft 365, com demonstrações de como integrá-las em suas atividades diárias, como:
- Automatizar o agendamento e lembretes.
- Automatizar o arquivo de documentos
- Automatizar a extração de informação de documentos
- Facilitar a comunicação e colaboração com outros profissionais de saúde.
Além disso, o workshop apresentará cenários práticos, que demonstram como estas ferramentas podem ser utilizadas em situações do dia a dia dos médicos de família. Os médicos de famílias poderão personalizar as suas soluções de forma a dar resposta às suas necessidades.
18:00 - 19:30
SALA ALBUFEIRA I
Workshop - Aleitamento materno – mitos e dicas
Coordenação: Grupo Estudos Saúde da Mulher - APMGF
Dinamizadores:
Médica interna de MGF. USF Fânzeres, ULS Santo António
Médica de Família. USF Vale do Arunca, ULS Região Leiria
Médica de Família. ACSS. Academia de lactação
Enfermeira Mestre, especialista médico-cirúrgica na pessoa em situação crítica, consultora em lactação
Introdução
A intervenção em pediatria corresponde a atuar nos períodos críticos da vida humana; assim, os «pontos de viragem» são entendidos como oportunidades preferenciais para a intervenção em saúde, através da promoção de práticas saudáveis, e neste contexto tem especial relevância a prática do aleitamento materno. A decisão de amamentar é uma decisão pessoal, sujeita a muitas influências, resultantes da socialização de cada mulher. A amamentação não é, nem deve ser um obstáculo para a mãe.
Objetivos
- Tornar os Médicos de Família confortáveis perante qualquer dúvida ou dificuldade referidas nas consultas de reavaliação do puerpério ou de saúde infantil. com o intuito de melhorar o atendimento às famílias com bebés e crianças;
- Incentivar a procura ativa de erros ou obstáculos na amamentação, ajudando a mantê-la de forma motivada e prazerosa, com benefício para a mãe, para o bebé e para a família;
- Capacitar as famílias para uma experiência de amamentação positiva;
Temas a abordar
Formação com médica e enfermeira especializadas em amamentação, que irão abordar:
- Compreender a fisiologia da lactação;
- Como resolver questões práticas com a subida de leite;
- Como perceber os sinais deque o bebé está a mamar bem ou não;
- Como assegurar uma boa produção de leite;
- Prevenir e resolver eventuais desafios iniciais (exº gretas, feridas, ingurgitamento), entre outros obstáculos que podem surgir nos primeiros 15 dias ou primeiro mês;
- Desconstruir mitos associados;
- Perspetiva integrada da amamentação com o bem-estar, saúde mental e descanso familiar (importância do enquadramento e apoio familiar, mantendo a máxima funcionalidade familiar e o bem estar de todos os elementos)
- Como realizar o desmame;
- Casos práticos.
18:00 - 19:30
SALA ALBUFEIRA II
Workshop - O Trivial da Dor
Coordenação: Grupo de Estudos da Dor – APMGF
Dinamizadores:
Médico de Família. USF Eça
Médica interna de MGF. USF Villa Longa, ULS Estuário do Tejo
Médica de Família. USF do Minho
Médica de Família. ULS Braga
Enquadramento
A dor é, desde os tempos mais antigos da Medicina, uma das principais queixas que motiva a procura de cuidados de saúde. Atualmente, é indiscutível que a dor deve ser identificada e tratada adequadamente, tendo os médicos de Medicina Geral e Familiar um papel crucial na abordagem precoce da dor para melhorar a qualidade de vida dos seus doentes.
Objetivos e Metodologia
Com este workshop, o Grupo de Estudos de Dor da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (MGF.dor) pretende relembrar os conceitos mais importantes nas áreas de
diagnóstico e tratamento da dor. A sessão irá decorrer de forma interativa em formato de jogo de tabuleiro, dividindo os participantes em 3 equipas distintas. Cada equipa terá um jogador representante no tabuleiro (podem trocar de jogador ao longo do jogo) e irão existir várias categorias (como por exemplo, dor aguda, dor crónica, abordagem farmacológica da dor, abordagem não farmacológica da dor, dor músculo esquelética e dor em pediatria).
O objetivo do jogo será conseguir responder acertadamente a pelo menos uma pergunta de cada categoria. Os jogadores lançam um dado e movem-se ao longo do tabuleiro, recebendo uma questão da categoria atribuída. Serão colocadas perguntas consideradas pertinentes para a temática da Dor na prática clínica nos cuidados de saúde primários, em formato de questões de resposta curta (ou escolha múltipla) e, nos níveis mais avançados, serão apresentadas perguntas “bónus” com mini casos clínicos que, caso as equipas consigam resolver, serão contabilizados como resposta correta a uma categoria à escolha, permitindo continuar a avançar no jogo. As respostas e dúvidas levantadas serão discutidas em conjunto
18:00 - 19:30
SALA ALGARVE
Workshop - Abordagem da Sexualidade nos Cuidados de Saúde Primários
Coordenação: Grupo de Estudos da Sexualidade – APMGF
Dinamizadores:
Médica de Família. Hospital Trofa Saúde Braga Centro. Pós-graduação em Sexologia Clínica INSPSIC
Médica interna de MGF. Unidade de Santa Luzia do CS Funchal zona 1. Pós-graduação em Sexologia Clínica INSPSIC
Médica interna de MGF. USF do Minho, ULS de Braga.
Enquadramento
A Medicina Geral e Familiar (MGF) é uma especialidade que envolve uma abordagem holística e abrangente, numa sequência de cuidados longitudinais, estando presente em todas as fases do ciclo da vida do indivíduo. A sexualidade é parte integrante da vida do ser humano e, neste contexto, a compreensão dos fatores que podem afetar a função sexual está intimamente ligada com a forma como o indivíduo vê e lida com a sexualidade e com os modelos de resposta sexual estudados, tendo implicações não só na fisiologia, como também no âmbito psicológico e emocional do indivíduo.
Objetivos
Pretendemos, com este workshop, dotar os participantes de ferramentas para uma comunicação mais efetiva e orientação na área da sexualidade clínica em contexto de consulta, indo ao encontro das necessidades do médico de família.
Discussão
Com este workshop, o GeSex pretende quebrar as barreiras médicas na abordagem da sexualidade em consulta, facilitando o papel do médico e indo ao encontro das expectativas do utente. Para tal, pretende-se rever assuntos como a introdução ao tema da sexualidade em consulta; a identificação das principais dificuldades inerentes ao tema e possíveis formas de as gerir; o uso do Modelo PLISSIT em consulta e a abordagem das principais disfunções sexuais, importante motivo de consulta nos CSP, assim como a orientação mais adequada.
Conclusões: A sexualidade deve ser abordada de acordo com a singularidade e o contexto biopsicossociocultural de cada indivíduo, devendo ser discutida como em qualquer outro
tema médico, livre de juízos de valor ou preconceitos. Neste sentido, é fundamental que o médico de família saiba abordar, avaliar e orientar adequadamente o indivíduo em cada etapa da sua vida sexual, procurando esclarecer dúvidas, desmistificar ideias existentes, perceber expectativas individuais e/ou do casal quanto à saúde sexual e dar resposta às diferentes necessidades, respeitando sempre as crenças e o tempo de cada um.
08:30 - 09:45
Apresentação de trabalhos de Melhoria Continua da Qualidade
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família. USF Araceti, ULS Coimbra
Médico de Família. USF CelaSaúde, ULS Coimbra. Departamento de Investigação da APMGF. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
CO 36 - ADEQUAÇÃO DO MÉTODO CONTRACETIVO NA MULHER FUMADORA - MELHORIA DE QUALIDADE CONTÍNUA
Mariana Monteiro Mendonça1, Cristina C. Silva1, Ana Catarina Pastilha1, Rita João Cordeiro1
1 USF Mondego
CO 51 - ACESSIBILIDADE À CONSULTA DE DOENÇA AGUDA DE UMA USF E ANÁLISE DA SUA ADEQUAÇÃO - UM PROJETO DE MELHORIA CONTÍNUA DE QUALIDADE
Carolina Moura Figueiredo1, Maria João Barbosa1, Rita Fonseca1, João Pestana1, Beatriz Francisco1, Gladys Caldeira1, Ana Rita Magalhães1
1 USF Topázio, ULS Coimbra
CO 105 - DA PRESCRIÇÃO À IMUNIZAÇÃO EFETIVA CONTRA A DOENÇA INVASIVA PNEUMOCÓCICA – MELHORIA DA QUALIDADE NUMA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR
Pedro Alexandre Ribeiro1, Viviana Ribeiro1, Inês Carvalhinho1, Gorete Fonseca1
1 USF Penela
CO 146 - REGISTOS CLÍNICOS NA VISITA DOMICILIÁRIA - UMA MELHORIA CONTÍNUA DE QUALIDADE
Catarina Sousa Alves1, Margarida Silva Neto1, Sónia Morais Cardoso1
1 USF Vil'Alva, ULS Médio Ave
CO 158 - DESPRESCRIÇÃO DE INIBIDORES DA COX-2 – MELHORAR A DOR
Ana Teresa Antunes Simões1, Emília Nina1
1 USF CelaSaúde
08:30 - 09:45
Apresentação de Trabalhos de Investigação
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família. USF Gualtar - ULS de Braga. Assistente convidada Universidade do Minho Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina
Médico de Família. USF Esgueira+, ULS Região de Aveiro. Professor Auxiliar Convidado Departamento Ciências Médicas da Universidade de Aveiro. Investigador
CO 6 - O FENÓMENO DO IMPOSTOR EM MÉDICOS DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR
Luiz Miguel Santiago1, Ana Pilar Pereira2, Inês Oliveira2, José Augusto Simões2
1 Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, 2 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
CO 44 - I.CSP- STRATEGIES FOR THE PROMOTION OF RESEARCH IN PRIMARY HEALTH CARE IN PORTUGAL- A CROSS-SECTIONAL STUDY
Margarida Gil Conde1, Beatriz Morgado2, Sandra Amaral3, Raquel Carmona Ramos1
1 FMUL, 2 ARSLVT, 3 AICIB
CO 53 - CARACTERIZAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE DPOC EXISTENTES NUM AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE
Carina Alexandra Peixoto Ferreira1, Pedro Fonte2, Inês Domingues3, Benvinda Barbosa4, Rita Gonçalves3, Thys van der Molen5, Jaime Correia de Sousa6
1 USF do Minho, ULS Braga, 2 USF do Minho, ULS de Braga; Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina da Universidade do Minho, 3 USF do Minho, ULS de Braga, 4 USF Cávado Saúde, ULS Barcelos/Esposende, 5 International Primary Care Respiratory Group, 6 Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina da Universidade do Minho
CO 72 - APLICAÇÃO DA EDINBURGH POSTNATAL DEPRESSION SCALE NUMA USF URBANA PORTUGUESA: ESTUDO DE PREVALÊNCIA E DE FATORES DE RISCO PARA DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Joana Montenegro Paulo1, Rita Sá Esteves1, Beatriz Coelho1, Maria Santos1, Mário Lopes1, Marta Martins1, Ana Rita M Marques1, Renato Fernandes1
1 USF Viseu Cidade
CO 162 - IMPACTO DE ACTOS PRESCRITIVOS DE BAIXO VALOR E DA INOPERATIVIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA OCUPAÇÃO DO TEMPO CLÍNICO DOS MÉDICOS DE FAMÍLIA
Ana Resende Mateus1, Mariana Ribeiro2
USF Horizonte2, ULS de Matosinhos1
08:30 - 09:45
Apresentação de Relatos de Prática
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família
Médico de Família. Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra
CO 32 - SEMANA DA AMAMENTAÇÃO NA USF ARACETI - PROJETO DE INTERVENÇÃO
Carolina Roldão1, Aura Lourenço1, Joana Matos Silva1, A. Filipa Gonçalves1
1 USF Araceti
CO 79 - PREVENÇÃO DO CANCRO CUTÂNEO - RELATO DE PRÁTICA DE UM PROJETO DE INTERVENÇÃO NA COMUNIDADE
Mariana Pinto1
1 USF Alma Mater
CO 147 - PEQUENA CIRURGIA EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS - AVALIAÇÃO DE UM PROJETO PILOTO
Ana Catarina Fonseca1, Bárbara Gameiro1, Inês Ferreira1, Joaquim Filipe Sala1, Diogo Santos Costa1
1 USF Serpa Pinto
CO 152 - CESSAÇÃO TABÁGICA EM SINTRA - MAIS DO QUE UMA CONSULTA
Catarina Lopes Pinheiro1, Beatriz Silva2, Carina Baptista de Almeida1, Márcia Teixeira1, Joana Malta1
1 USF Rio de Mouro, 2 USF Monte da Lua
10:00 - 11:00
ULS – Ganhar o Futuro
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. Coordenador USF Prelada. Departamento de Contratualização Cuidados Saúde Primários
Oradores
Escola Nacional de Saúde Publica – Universidade Nova de Lisboa
Médico de Família. Aposentado
Médica de Família. Secretária da Mesa da Assembleia Geral da APMGF
Esta sessão proporcionará uma visão global sobre os desafios e oportunidades enfrentados pela integração dos CSP e ULS. Serão explorados o nascimento, percurso e o impacto das Unidades Locais de Saúde (ULS) desde a decisão política até à implementação prática ao nível local. Teremos também a oportunidade de abordar os desafios atuais do sistema de saúde, discutido o papel das ULS na sua resposta.
Teremos uma oportunidade única para uma discussão abrangente e profunda sobre o tema, fazendo uma reflexão sobre as políticas de saúde, a sua influência na configuração do sistema e como a experiência operacional pode aprimorar as políticas, visando uma prestação de cuidados de saúde mais eficiente e centrada no paciente.
Esta sessão promete ser um ponto de encontro crucial para todos os interessados em discutir os desafios atuais e explorar soluções inovadoras no âmbito das ULS.
10:00 - 11:00
A abordagem da morte em MGF: o elefante branco na sala?
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderador
Médica de Família. Professora Auxiliar Convidada, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto
Oradores
Médica de Família. USF Bom Porto. Assistente convidada de MGF I e II no ICBAS/ UP
Professor de Antropologia Médica, Humanização da Medicina e Cuidados Paliativos, FMUP. Doutoramento em bioética pelo IB-UCP, com investigação sobre antropologia da morte
As estatísticas das últimas décadas manifestam uma evidência: a casa e a família deixaram de desempenhar no processo de morrer o papel que sempre tiveram. Num dinamismo sociocultural surpreendente pela sua rapidez e transversalidade, o morrer foi institucionalizado, nomeadamente nos hospitais. Porque subsiste, então, a morte como “o elefante branco na sala” da MGF? Que razões explicam a necessidade amplamente expressa pelos Médicos de Família de refletir sobre esta questão no Encontro Nacional? Quais as dificuldades reais com que se deparam na vivência quotidiana da relação com pessoas e famílias a viver o medo da morte, a perda e o luto? Que impactos interiores experimenta o Médico e como cuida de si mesmo? Haverá algum sofrimento a pedir para ser nomeado e compreendido? Faltar-nos-ão competências adequadas? Se sim, quais? Que caminhos percorrer e como nos podemos ajudar uns aos outros? Terão os Cuidados Paliativos algo a oferecer? Haverá novas complementaridades a procurar? Que pedir a quem deve garantir condições para humanizar esta dimensão da nossa missão?
10:00 - 11:00
Apresentação de Relatos de Caso
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família
Médica de Família
CO 2 - HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS NA CRIANÇA: DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO FAMILIAR
Catarina Afonso1, Tiago Dias2, Luís Bicheiro3, David Rodrigues1, Marília Mira1
1 USF Planície, 2 Escola de Enfermagem São João de Deus, 3 USF Portas do Arade
CO 55 - DESAFIOS INESPERADOS: RECONHECER OS EFEITOS ADVERSOS GRAVES DOS ANTIDIABÉTICOS ORAIS
Catarina Novais1, Ana Margarida Cruz2
1 USF Bom Porto, 2 USF Bom Porto
CO 65 - UM ESTRANHO CASO DE COMA INTERMITENTE NO IDOSO
Margarida Capitão1, Marco Almeida2, Brigite Ferreira1, Mariana Trindade1, Margarida Carmo1
1 USF Coimbra Norte, 2 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
CO 85 - CORTICÓIDE NA ROSÁCEA: HÁ MALES QUE VÊM POR BEM
Soraia Pinheiro1, Alexandre Vasconcelos Carvalho2, Alexandra Rodrigues3, Luis Rafael Afonso4, Joana Oliveira Ferreira1
1 USF Vale do Cértima, 2 UCSP Montemor-O-Velho, 3 USF João Semana, 4 UCSP Covilhã
CO 173 - PENSAR PARA ALÉM DA CANDIDÍASE
Beatriz A. Rodrigues1, Sónia Dias Batista1, Ana Padrão1, Ana Morais1, Mariana Fonseca Silva1
1 USF Salinas
11:30 - 12:00
Conferência Inaugural
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Orador
Médico de Família. Professor Associado Escola de Medicina da Universidade do Minho
Olhar juntos na mesma direção
A Medicina Geral e Familiar e o Serviço Nacional de Saúde nos 50 anos de Democracia
Na Europa, numa sociedade democrática, as políticas de saúde visam proteger e melhorar a saúde, garantindo a igualdade de acesso a cuidados de saúde eficientes. Cuidados de saúde primários robustos, acessíveis, centrados no cidadão e de proximidade, constituem um pilar fundamental de uma sociedade moderna.
Em Portugal, a criação e desenvolvimento da medicina geral e familiar e a construção dos cuidados de saúde primários confundem-se com a história da construção e da consolidação da democracia.
Ao celebrar 50 anos de Democracia em Portugal é indispensável refletirmos em conjunto sobre este percurso e os pontos fortes, os desafios, as oportunidades e as ameaças à existência dos cuidados de saúde primários e da medicina geral e familiar em Portugal.
11:30 - 12:00
Cerimónia de Abertura
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
14:00 - 15:00
Sistemasde Informação em Evolução: Rumo a uma Prestação de Cuidados Mais Segura e Eficaz
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médica de Família. HSC – Healthy Smart Cities. Grupo de Estudos Saúde Digital da APMGF
Médico de Família. Coordenador USF Prelada. Departamento de Contratualização Cuidados Saúde Primários
Oradores
Coordenador da Unidade de Planeamento, Arquitetura, Conformidade e Engenharia, SPMS
Coordenadora da Unidade de Cibersegurança, SPMS
Todos reconhecemos a área dos sistemas de informação, como uma das áreas prioritárias de melhoria para garantir uma prestação de cuidados segura. Lentidão, pouca fiabilidade, fragmentação das aplicações e uma organização dos sistemas informação distinta daquela que é o modelo de consulta nos cuidados de saúde primários são queixas frequentes dos profissionais.
O PRR abre uma oportunidade para revolucionar os sistemas informáticos, não só ao nível da renovação das infraestruturas, mas também ao nível das aplicações com que diariamente trabalhamos.
Nesta sessão teremos oportunidade de ter connosco a SPMS, para que possamos discutir o caminho futuro dos sistemas informáticos, as necessidades dos profissionais e como podemos tirar partido da inovação para melhorar a nossa prestação de cuidados.
14:00 - 15:00
Saúde dos migrantes/refugiados
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderador
Médica de Família.
Oradores
Médica interna de MGF. ULS Amadora-Sintra. Ativista no coletivo HuBB - Humans Before Borders. Autora do blogue "Nos intervalos da medicina"
Psicólogo Sistémico de Foco Cultural. Director Clínico e Fundador de Yanda.Psicologia
A saúde é um direito humano e um aspeto muito importante no processo de integração das pessoas migrantes nas sociedades que as acolhem. Quando os migrantes se deparam com barreiras no acesso aos cuidados de saúde, vão ver ainda mais aumentada a sua vulnerabilidade, na área da saúde, mas também em outras esferas da sua vida.
Apesar de universalmente reconhecida com um direito humano, o acesso a cuidados de saúde adequados e atempados aos migrantes, permanece ainda complexo, tanto em Portugal como noutros países da União Europeia.
Estes obstáculos ao acesso à saúde derivam do processo de migração propriamente dito, mas também da falta de conhecimentos dos profissionais sobre o enquadramento legal e direitos das pessoas migrantes, das dificuldades na comunicação e da escassa formação dos profissionais de saúde em competências transculturais.
Nesta sessão, pretendemos abordar o que se espera de um médico de família no atendimento a pessoas migrantes e como podemos otimizar estes momentos e, também, abordar de forma geral as competências transculturais em saúde.
14:00 - 15:00
Apresentação de Revisão de Tema
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família. USF Bom Porto. Assistente convidada de MGF I e II no ICBAS/ UP
Médico de Família. USF Marginal
CO 4 - EFICÁCIA DA SUPLEMENTAÇÃO ORAL COM MAGNÉSIO NA MELHORIA DA DOR CRÓNICA - REVISÃO BASEADA NA EVIDÊNCIA
Joana Tavares Nogueira1, Ana Braga Reis1
1 USF Porta do Sol, ULS Matosinhos
CO 14 - “PÍLULA MASCULINA” – AINDA ESTE SÉCULO?
Ana Sofia Monteiro1, Inês Rosendo1, Cátia Solis1, Ana Catarina Nascimento1, Patrícia Fragoso1
1 USF Coimbra Centro - ULS Coimbra
CO 18 - COMUNICAÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS: QUAL O PAPEL DA TELEMEDICINA?
Lutenio Junior1, Sara Pinho2, Ana Catarina Nascimento3, Sandrina Monteiro1, Cátia Solis3
1 USF Nautilus, 2 UCSP Figueira da Foz Urbana, 3 USF Coimbra Centro
CO 29 - PODE O MONTELUCASTE PROVOCAR ALTERAÇÕES PSIQUIÁTRICAS? UMA REVISÃO BASEADA NA EVIDÊNCIA
Carolina Roldão1, Joana Matos Silva2
1 USF ARACETI, 2 USF Araceti
CO 116 - O IMPACTO DA PERDA AUDITIVA NO DESENVOLVIMENTO DE DEMÊNCIA - QUAL A EVIDÊNCIA?
Alexandra Ramos Rodrigues1, Inês Pinto2
1 USF João Semana, 2 USF Arte Nova
CO 137 - SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA NA POPULAÇÃO TRANSGÉNERO - UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Raquel Araújo Almeida1, Sílvia Martins Fernández2, Alexandra Pimentel3
1 USF Alves Martins, Viseu, 2 USF S Neutel, Chaves, 3 USF Garcia de Orta, Porto
15:00 - 16:00
Outra vacina, Doutor(a)?!
Simpósio GSK
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Assistente Graduado de Medicina Geral e Familiar na USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro. Coordenador da USF Arte Nova. Programa Alta Direção de Instituições de Saúde. Representante Cuidados Primários Coordenação Regional Saúde Mental Centro. Fellow da European Academy of Clinical Leadership. Membro do Grupo de Estudos de Gestão Saúde da APMGF. PhDc Ciências Económicas e Empresáriais.
Oradores
Médico de Família, com competência em geriatria. Professor auxiliar com agregação da FMUPInvestigador no CINTESIS@RISE, PI da linha de investigação PrimeCare: Primary Care Research.
Médica de Família. USF S. Tomé, ULS Médio Ave. Doutorada em Medicina. AssistenteConvidada na FMUP. Investigadora no CINTESIS@RISE. Grupo de Estudo das doençasCardiovasculares da APMGF.
-
16:15 – 17:15
WONCA 2025
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médica de Família. Secretária da Direção Nacional da APMGF
Oradores
Médico de Família. ULS Nordeste. Membro da Direção nacional da APMGF. Vive-Presidente da CIMF para Sub-região Ibérica
Médico de Família. Co-chair do comité científico da Wonca 2025
Médica de Família. USF Coimbra Centro, ULS Coimbra. Secretária-Geral da UEMO
A WONCA é a organização mundial dos médicos de família, constituída por 118 organizações membro, dentro das quais a APMGF, em representação dos médicos de família em Portugal. A cada dois anos é organizada a conferência mundial da WONCA. No final de 2021, Lisboa foi o local escolhido para receber esta conferência em 2025, um projeto conjunto entre a APMGF e a WONCA Europa.
Estando a um ano deste evento, que pretende trazer a Portugal médicos de família de todo o mundo, focamo-nos em mostrar e dar palco aos colegas que brilham além-fronteiras.
Teremos como convidados o Dr. André Reis, vice-presidente da CIMF (Confederación Iberoamericana de Medicina Familiar e grupo regional ibero-americano da WONCA), e a Dr.ª Catarina Matias, secretária-geral da UEMO (União Europeia de Clínicos Gerais, uma organização sem fins lucrativos que reúne as organizações nacionais, não governamentais e independentes mais representativas que representam os médicos de família nos países da Europa). Cada um deles irá apresentar de forma breve a organização que integram e mostrar como qualquer médico de família se pode envolver nestes projetos internacionais, assim o queira.
Para nos levantar um bocado o véu sobre o que esperar do congresso WONCA 2025, estará presente o Dr. João Sequeira Carlos, \co-chair do comité científico deste grande evento.
16:15 – 17:15
A relação entre a Medicina Geral e Familiar e a Segurança Social: Atualidade e possíveis melhorias
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. USF Cartaxo-Terra Viva
Oradores
Médica de Família. USF Coimbra Centro, ULS Coimbra. Grupo de Estudos em Diabetologia da APMGF
Médico de Família. Coordenador médico adjunto do NVI do Instituto de Segurança Social, membro do conselho médico nacional do Instituto de Segurança Social. Presidente do Colégio de Competência em Peritagem Médica da Segurança Social da Ordem dos Médicos. Grupo de Estudos de Saúde Digital da APMGF
Os Cuidados de Saúde Primários encontram-se, presentemente, sobrecarregados com processos burocráticos frequentemente duplicados ou desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo à atividade assistencial.
É necessário que os processos sejam simplificados e agilizados, reduzindo as redundâncias, com a definição clara dentro do sistema de saúde a quem compete cada tarefa e criar canais de comunicação bidirecionais entre os vários intervenientes.
Esta sessão pretende focar-se na discussão da relação entre a MGF e a Segurança Social, de forma global e das várias burocracias associadas, fazer uma avaliação da situação atual tendo em conta as recentes alterações, as possíveis melhorias do ponto de vista do Médico de família baseadas no livro “Um Novo Futuro para a Medicina Geral e Familiar” da APMGF e a utilização otimizada das ferramentas digitais.
16:15 – 17:15
Apresentação e discussão de Protocolos
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família. UCSP Olivais. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Geral e Familiar
Oradores
Médica Família
Médico de Família
CO 60 - FERRAMENTA ELETRÓNICA DE APOIO À INTERPRETAÇÃO DE ESPIROMETRIAS: OPINIÃO DOS MÉDICOS DE FAMÍLIA
Vânia Mendes de Oliveira1, Fábio Mourão2, Tânia Coelho1, Paula Miranda1, Luís Monteiro3
1 USF VitaSaurium, 2 Aluno de 6º ano do Mestrado Integrado de Medicina, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 3 USF Esgueira +; CINTESIS—Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Departamento de Ciências Médicas da Universidade de Aveiro
CO 103 - PROTOCOLO DE MELHORIA CONTÍNUA DE QUALIDADE: RASTREIO DE DIABETES EM UTENTES COM ANTECEDENTES PESSOAIS DE DIABETES GESTACIONAL
Ana Margarida Pombo1, Tomás Grevenstuk1, Adriana Justo Correia2, Inês Costa3
1 USF Farol, 2 USF SerraMar, 3 USF Sol Nascente
CO 141 - DOENTES NÃO URGENTES NO SERVIÇO DE URGÊNCIA: MOTIVOS E FATORES DETERMINANTES DE UTILIZAÇÃO
Andreia Godinho de Sousa1, César Carneiro2
1 USF Famílias - ULS Entre Douro e Vouga, 2 Faculdade de Economia da Universidade do Porto
CO 172 - ADEQUAÇÃO POSOLÓGICA DOS ANTICOAGULANTES ORAIS DIRETOS EM DOENTES COM FIBRILHAÇÃO E FLUTTER AURICULAR – MELHORIA DA QUALIDADE
Catarina Fernandes1, Catarina Cascais2, Eduardo Martins2, Filipa Macedo1
1 USF Nova Mateus, 2 USF Corgo
CO 183 - RISCO CARDIOVASCULAR DE UTENTES HIPERTENSOS: SCORE VERSUS SCORE2
Ana Sofia Novo Oliveira1, André Maçães2, Carolina Quental3, João Lemos4, Maria Francisca Gonçalves2
1 USF Aníbal Cunha, ULS Santo António, 2 USF São João do Porto, ULS Santo António, 3 USF Prelada, ULS Santo António, 4 USF Cedofeita, ULS Santo António
17:15 – 17:45
Auto monitorização da glicose no sangue: Consenso Nacional
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal
Oradores
Médico de Família. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Médica de Família. USF Araceti, ULS Coimbra
A Diabetes Mellitus é uma doença de elevada prevalência, cuja prevalência tem vindo a aumentar. Recentemente várias entidades de natureza técnico-científica que em Portugal centram a sua atividade nesta doença, como é o caso do Grupo de Estudos em Diabetologia da APMGF, envolveram-se num projeto com o objetivo de estabelecer um Consenso Nacional sobre a Automonitorização da Glicemia. No geral, foi obtido consenso relativamente à população-alvo, educação dos doentes, sua qualidade de vida e técnicas de Automonitorização.
17:45 – 18:45
Como ultrapassar barreiras na comunicação com pessoas com deficiência?
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médica Família. UCSP Vieira do Minho
Oradores
Terapeuta da Fala. Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade. Mestre Ciências da Fala e Audição. Doutoranda em Ciências da Cognição e Linguagem
Médica. Federação Portuguesa das Associações de Surdos
Comunicação é primordial e a base da consulta médica. Esta precisa ser acessível e inclusiva, sem barreiras, na expressão oral, escrita, no acesso aos conteúdos em papel, audiovisuais e virtuais. Quando a pauta é a pessoa com deficiência, o maior entrave está justamente no acesso à comunicação. Desta forma a promoção da comunicação acessível é primordial.
Nesta sessão pretende-se identificar os principais obstáculos na comunicação com utente com deficiência, abordagem de algumas estratégias para ultrapassar algumas barreiras e ferramentas disponíveis para apoio na consulta.
17:45 – 18:45
Apresentação de Trabalhos de Investigação
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família. USF Gualtar - ULS de Braga. Assistente convidada Universidade do Minho Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina
Médico de Família
CO 39 - DIAGNÓSTICO ATEMPADO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
Pedro Fonte1, Inês Domingues2, Duarte Araújo3, Thys van der Molen4, Jaime Correia de Sousa5
1 USF do Minho, ULS de Braga; Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina da Universidade do Minho, 2 USF do Minho, ULS de Braga, 3 Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães, 4 International Primary Care Respiratory Group, 5 Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina da Universidade do Minho
CO 50 - GESTÃO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS – AVALIAÇÃO DA PERCEÇÃO DOS MÉDICOS DE FAMÍLIA QUANTO AOS CUIDADOS HABITU
Pedro Fonte1, Inês Domingues2, Rui Macedo3, Inês Ladeira Faculdade de4, Thys van der Molen5, Jaime Correia de Sousa6
1 USF do Minho, ULS de Braga; Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina da Universidade do Minho, 2 USF do Minho, ULS de Braga, 3 ULS de Braga, 4 Medicina da Universidade do Porto, 5 International Primary Care Respiratory Group, 6 Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Escola de Medicina da Universidade do Minho
CO 58 - EXPERIÊNCIA E ATITUDES DOS PROFISSIONAIS DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS NO ÂMBITO DO TESTAMENTO VITAL - ESTUDO TRANSVERSAL
Mariana Braga1, Ana Maria Alves2, Maria do Rosário Gonçalves3
1 USF Delta, ACES Lisboa Ocidental e Oeiras, 2 USF Marginal, ACES Cascais, 3 USF Monte da Lua, ACES Sintra
CO 153 - AUXILIARES DE DECISÃO NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS – NECESSIDADES E EXPERIÊNCIAS
Mafalda Proença-Portugal1, Bruno Heleno2, Sónia Dias3, Ana Gama3, Sofia Baptista4
1 USF da Baixa,ACeS de Lisboa Central, Lisboa, Portugal; NOVA Medical School, Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa, Portugal., 2 Departamento de Saúde das Populações, Faculdade de Ciências Médicas | Nova Medical School, Universidade Nova de Lisboa; Comprehensive Health Research Center (CHRC); ACeS Lisboa Norte, 3 Centro de Investigação em Saúde Pública | Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade Nova de Lisboa; Polo Escola Nacional de Saúde Pública/Universidade Nova de Lisboa do Comprehensive Health Research Centre (CHRC), 4 Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde | Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CIN TESIS@RISE); ACeS Porto Ocidental
CO 186 - LUTO E A RELAÇÃO EMPÁTICA ENTRE O MÉDICO E O DOENTE EM SOFRIMENTO
Beatriz Leitão Domingos1, Luiz Miguel Santiago2, Carlos Seiça Cardoso3
1 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 2 Clínica Universitária de Medicina Geral e Familiar, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 3 USF Condeixa. Condeixa-a-Nova, Portugal
17:45 – 18:45
Apresentação de Relatos de Caso
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família
Médica de Família. CEO, HSC Healthy Smart Cities
CO 98 - ANOREXIA NERVOSA NO ADULTO – UM CASO CLÍNICO DESAFIANTE
Diana Capela1, Flávio Pinto1, Camila Pinto1
1 USF Famílias
CO 109 - DESAFIOS DA TOXOPLASMOSE NA PRÉ-CONCEÇÃO – RELATO DE CASO
Francisca Melo Ferreira1, Filipa Falcão Alves1, Inês Rosendo1, Maria Beatriz Afonso1, João Gabriel Marcelino2
1 USF Coimbra Centro, ULS Coimbra, 2 USF Cruz de Celas, ULS Coimbra
CO 113 - CISTICERCOSE MUSCULAR: UM ACHADO INCIDENTAL
Rita Afonso Fonseca1, Maria João Barbosa1, Carolina Moura Figueiredo1, João Pestana1, Gladys Caldeira1
1 USF Topázio
CO 123 - DE REAÇÃO ADVERSA A NEOPLASIA: QUANDO A ICTERÍCIA É O PRIMEIRO SINAL PARA O DIAGNÓSTICO – RELATO DE CASO
Joana Direito1, Francisco Castro Neves1, Isabel Almeida1, Ana Aveiro2, José Carlos Ribeiro1
1 USF Pessoas, 2 USF Condeixa
CO 189 - “DOUTOR TREMEM-ME OS MÚSCULOS”: UM CASO CLÍNICO DE DIAGNÓSTICO PRECOCE DE ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA).
Bruno Rei1, Joana Vale1, Ana Rita Laranjeiro1
1 USF Araceti
19:15
ASSEMBLEIA GERAL DE SÓCIOS DA APMGF
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
08:30 - 09:45
Apresentação Melhoria Contínua da Qualidade
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família. USF Araceti, ULS Coimbra
Médico de Família
CO 16 - IMPACTO DO RISCO SOCIAL NA SAÚDE: UMA MELHORIA NA SUA AVALIAÇÃO
Florinda Ribeiro1, Tânia Évora1
1 Usf Costa do Estoril
CO 38 - MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE – CONTRACEÇÃO DE QUALIDADE
Jacinta de Fátima Castro Pereira1, Ana Luísa Lobato Monteiro1, Inês Nogueira Lima1, Patrícia Amorim Alves1
1 USF Lethes
CO 49 - MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE: ACONSELHAMENTO BREVE PARA ESTILOS DE VIDA FISICAMENTE ATIVOS EM UTENTES COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS
Mariana Casimiro1, Joana Brites2, Luísa Marques2, Ana Teresa Gonçalves2, Ricardo Araújo2, Magda A. Simões2
1 USF Linha de Algés - ULS Lisboa Ocidental, 2 USF Linha de Algés - ACeS Lisboa Ocidental e Oeiras
CO 78 - MELHORIA DA QUALIDADE: ESTUDO DE UMA POPULAÇÃO DIABÉTICA E OPTIMIZAÇÃO DOS ALVOS TERAPÊUTICOS À LUZ DAS RECOMENDAÇÕES DA AMERICAN DIABETES ASSOCIATION
Mariana Pinto1, Mariana Lopes Santos1, Willy Fonseca1, Ana Filipa Branco1, Joana Mendes Lopes1, Raquel Martins1, Daniela Brum1, Diogo Teixeira1
1 USF Alma Mater
08:30 - 09:45
Apresentação de Relatos de Prática
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família. ULS Alentejo Central
Médico de Família. Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra
CO 77 - INTERVIR NA DEPRESSÃO – PAR-T-ILHAS ENTRE UM GRUPO DE IDOSOS
Helena Melanda1, Tânia Santos1, Camila Barreto1
1 USF Buarcos
CO 96 - CUIDAR (TAMBÉM) DE QUEM CUIDA - PROJETO DE INTERVENÇÃO
Ana Rita Laranjeiro1, Bruno Rei1, Joana Vale1, Mariana Cruz e Castro1, João Amaral Figueiredo2
1 USF Araceti, ULS Baixo Mondego, 2 USF Nautilus, ACeS Baixo Mondego
CO 120 - VOLUNTARIADO NUMA ESCOLA EM HUA HIN - RELATO DE PRÁTICA
Alexandra Rodrigues1, Soraia Pinheiro2, Joana Ferreira2, Carlos Pedro Mendes3
1 USF João Semana, 2 USF Vale do Cértima, 3 USF João Semana
CO 155 - PERCEÇÃO DOS UTENTES DO PAPEL DO MÉDICO DE FAMÍLIA – UMA SESSÃO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
Catarina Cascais1, Carolina António2, Carolina Quental3, João Sobral4, Rafael Sequeira5
1 USF Corgo, 2 USF Alto da Maia, 3 USF Prelada, 4 USF Baltar, 5 USF Fénix
CO 159 - EDUCAÇÃO PARA A GESTÃO DA DIABETES DURANTE O RAMADÃO: UM DESAFIO MODERNO
Rita Abecasis1, Cristiano Figueiredo2, Mafalda Proença-Portugal1, Emanuel Miranda3
1 1 – Unidade de Saúde Familiar da Baixa, ULS São José, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo 2 – NOVA Medical School, Faculdade de Ciências Médicas, NMS, FCM, Universidade NOVA de Lisboa, Lisboa, Portugal, 2 1 – Unidade de Saúde Familiar da Baixa, ULS São José, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo 2 – Escola Nacional de Saúde Pública, ENSP, Centro de Investigação em Saúde Pública, CISP, Comprehensive Health Research Center, CHRC, Universidade NOVA de Lisboa, Lisboa, Portugal, 3 1 – Unidade de Saúde Familiar da Baixa, ULS São José, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
CO 181 - MGF SEM FRONTEIRAS
Mónica Rodrigues dos Reis1, Marta Cristina Alves Sa Ribeiro1, Diogo Urjais1
1 USF D. Diniz
08:45 – 09:45
Abordagem passo a passo da ICC – até onde pode e deve ir o MF
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médica de Família. USF Beira Saúde, ULS Castelo Branco
Oradores
Cardiologista. Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira. Covilhã
Médico de Família. USF Marco. Grupo de Estudo das doenças Cardiovasculares da APMGF
Médica de Família. USF S- Tomé ULS Médio Ave. Grupo de Estudo das doenças Cardiovasculares da APMGF
A Insuficiência cardíaca congestiva afetava cerca de 400 mil portugueses, em 2023, e estima-se que este número aumente entre 50% a 70% até 2030.
O médico de família encontra-se numa posição privilegiada para prevenir o aparecimento da doença, detetá-la precocemente (fazendo o diagnóstico diferencial com outras doenças que acarretam sintomas semelhantes), tratá-la de forma célere e eficaz, referenciar atempadamente e acompanhar o utente e sua família na reabilitação ou na doença terminal.
Nesta mesa, que se pretende muito prática e interativa, será abordada a evolução natural dos vários tipos de ICC e destacada a forma como o Médico de Família pode alterar o curso da doença, nas várias fases.
10:00 – 11:00
MGF no setor privado da saúde
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. Diretor Clínico CSP da ULS Alentejo Central
Oradores
Médica de Família. Medicina Aeronáutica r Medicina das Viagens, Direção Serviços Clínicos Integrados, TAP
Médico de Família. Hospital CUF Porto
Médica de Família. CEO, HSC Healthy Smart Cities
Esta mesa, que surge na sequência de outras sessões realizadas anteriormente, decorrerá num ambiente informal e sem rodeios, com colegas que estão trabalhar no setor privado e que irão falar abertamente da sua experiência: como é a prática do dia a dia, vantagens e desvantagens, o que se ganha e o que se perde em termos de atividade clínica. Este é um tema que gera muitas dúvidas e interesse por parte dos colegas, pelo que queremos que este seja um espaço onde todos possam colocar as suas questões de forma livre e descomplexada, sempre numa ótica de expor as diferenças entre as múltiplas realidades, bem como os desafios, oportunidades e obstáculos inerentes a cada uma delas. Em suma, esta mesa possibilitará aos colegas perceber um pouco melhor como se trabalha nestas diversas dimensões e que vias poderão escolher para o seu futuro, de forma esclarecida
10:00 – 11:00
Erro médico/implicações médico-legais em MGF
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderador
Médica de Família. USF Beira Saúde, ULS Castelo Branco
Oradores
Médica de Família. Diretora Clínica dos Cuidados Saúde Primários do CA da ULS Coimbra
Advogado. Conselho Disciplinar Regional do Centro da Ordem dos Médicos
Errar é humano. No entanto, o médico, mesmo sendo humano, tem uma responsabilidade profissional acrescida que o proíbe, praticamente, de errar. O erro médico é por definição o mau resultado ou um resultado adverso decorrente da sua ação ou omissão. O erro médico pode decorrer por imprudência, imperícia ou negligência. Mas pode também acontecer em decorrência do estado da arte e do conhecimento em dado momento, conjugado com a multiplicidade de fatores que tornam muito difícil ou praticamente impossível o acerto do diagnóstico e/ou tratamento. Pode, pois, haver erro desculpável, por não ser culposo. Apesar de muitos utentes insatisfeitos classificarem a ação do médico como "erro médico" ou "negligência médica”, toda e qualquer situação tem de ser enquadrada dentro daquelas características para ser classificada como tal.
Nesta mesa pretendemos abordar os vários erros médicos e as implicações legais que tais situações desencadeiam, focando na sua prevenção e esclarecendo o percurso a seguir após denúncia/exposição.
10:00 – 11:00
Apresentação de Trabalhos de Investigação
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família. Secretária da Direção Nacional da APMGF
Médico de Família
CO 9 - FATORES DETERMINANTES NA PROCURA DE CUIDADOS DE SAÚDE A UM SUB, POR UTENTES DE UMA USF
Bárbara Duarte Ferreira1, Carolina Pais Neto1, Carolina Jorge Gonçalves2, Ana Sofia Almeida3, Cátia Tavares de Almeida1
1 ARS Norte - ACeS Entre Douro e Vouga I - USF Novo Norte, 2 ARS Norte - ACeS Entre Douro e Vouga I - USF Saúde Mais, 3 ARS Norte - ACeS Entre Douro e Vouga I - USF Fiães
CO 19 - O CONHECIMENTO DOS MÉDICOS DE FAMÍLIA SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS
Mariana Vilar Portela Seabra1, Carlos Alexandre de Seiça Cardoso Duarte1, Luiz Miguel de Mendonça Soares Santiago1
1 Universidade de Coimbra
CO 46 - QUALIDADE DE VIDA EM FAMILIARES DE DOENTES COM CANCRO DA MAMA - UM ESTUDO MULTICÊNTRICO
Mariana Seabra Ferreira1, Ana Catarina Andrade Nascimento2, Ana Sofia Monteiro2, Ines Cordeiro3, Beatriz Soares4, Carolina Pereira5, António Pereira6, Inês Rosendo2
1 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 2 usf coimbra centro, 3 USF Fernando Namora, 4 USF Fonte do Rei, 5 USF Norton de Matos, 6 USF Pulsar
CO 64 - MATTER: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL PERINATAL NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
Catarina Madeira Afonso1, Maria Gato1, Sandra Pera2, Denise Leite3, Teresa Reis3
1 USF Planície, 2 USF Salus, 3 Hospital do Espírito Santo de Évora
CO 95 - MAPAS CONCEPTUAIS NA PROMOÇÃO DO RACIOCÍNIO CLÍNICO NO ENSINO PRÉ-GRADUADO DA MGF – ESTUDO QUALITATIVO.
Marta Fonseca1, Pedro Marvão1, Patrícia Rosado Pinto2, António Rendas1, Bruno Heleno1
1 NOVA Medical School, 2 Universidade NOVA de Lisboa
CO 163 - CINCO ANOS DE CONSULTA MAPA– CASUÍSTICA DE UMA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR
Leonor Amaral1, Mariana Fael1, Pedro Ruivo1, Rita Duarte1, Rita Ribau1
1 USF Santa Joana
11:00 - 11:30
Entrega Diplomas Postgraduate Medicine
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
11:30 – 12:30
Osteoporose: E se 12 Dias Mudarem Tudo?
Simpósio Tecnimede
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Oradores
Reumatologista.
Médico de Família.
Anualmente, em Portugal, ocorrem cerca de 70.000 fraturas. Além do impacto direto na qualidade de vida dos doentes, as fraturas osteoporóticas resultam em hospitalizações prolongadas, incapacidade e aumento da mortalidade. Neste simpósio, será explorado o papel crucial do médico de família como o elemento-chave no diagnóstico precoce e tratamento da osteoporose, com foco em estratégias clínicas baseadas em evidência científica atualizada. A osteoporose é considerada uma doença subdiagnosticada e subtratada, com necessidade urgente de uma intervenção precoce. Mas e se apenas 12 dias/ano fossem necessários para fazer a diferença?
12:30– 13:00
Receção novos internos sócios da APMGF
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
14:00 – 15:00
Novo regime remuneratório das USF
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. USF Marquês Marialva
Oradores
Médica de Família.
Economista. Professor Faculdade de Economia, UNL.
-
14:00 – 15:00
Arte e Medicina
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. USF Marginal
Oradores
Médico de Família. Médico interno de MGF. ULS Amadora-Sintra
Médica de Família. USF do Minho
Esta sessão visa explorar intersecções entre as perspetivas médicas e a arte, permitindo outras formas de ver e de pensar os fenómenos e as situações de saúde-doença. Com a utilização de diferentes metodologias, conceitos e análise de algumas expressões de arte – a fotografia, o cinema, a escrita e a literatura – no ambiente de uma Unidade de Saúde, apresentam-se possíveis contribuições de outras disciplinas do conhecimento na promoção de uma abordagem centrada na pessoa. A partir de um caso clínico na consulta de MGF, discute-se como a medicina narrativa e a arte podem ajudar os médicos a aperfeiçoar a observação e comunicação com os pacientes, fomentar a empatia e a promover o autoconhecimento.
15:00– 15:30
Investigação em CSP: onde estamos e o que serão as PBRNs?
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Oradores
Médica de Família. Departamento de Investigação APMGF
Médica de Família. Gestora de projetos na área de investigação em saúde na AICIB
Como está a investigação nos Cuidados de Saúde Primários? Este foi o mote para a investigação liderada por Margarida Gil Conde, Médica de Família, com o apoio do
Departamento de Investigação da APMGF e agora possibilita-nos ter o retrato sobre quem faz investigação em Portugal, o que estuda quais os fatores que o influenciam. Teremos uma sessão participativa com apresentação de resultados do estudo nacional.
Tendo em vista os resultados, apresentaremos as estruturas que pretendem mudar o rosto da investigação nos CSP. As PBRNs (Practice-Based Research Networks) são redes colaborativas de profissionais e unidades que desenvolvem investigação baseada na prática, como forma de dar resposta aos problemas clínicos concretos do dia-a-dia. A AICIB, em conjunto com a APMGF, adaptou este modelo à nossa realidade e vão apoiar o seu desenvolvimento no País.
Venha dar este passo rumo ao futuro da investigação connosco!
15:00 – 15:30
Prevalência da asma de acordo com a gravidade da doença em Portugal: resultados Preliminares do Estudo EPI-ASTHMA
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderadores
Médico de Família. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS), Escola de Medicina da Universidade do Minho
Em Portugal, os dados sobre a epidemiologia da asma baseiam-se maioritariamente em estudos por questionário, sendo necessários estudos que avaliem a prevalência da asma e dos seus subgrupos com métodos rigorosos. O estudo Epi-Asthma teve como objetivo determinar a prevalência de asma, asma de difícil tratamento e asma grave em adultos em Portugal.
Trata-se de um estudo observacional baseado na população de Portugal Continental com idade ≥ 18 anos inscrita nos Cuidados de Saúde Primários, com participação de 38 USF / UCSP. Adotou-se uma abordagem faseada: Fase 0 - convite telefónico a uma amostra aleatória; Fase 1 - entrevista telefónica para avaliação de sintomas respiratórios; Fase 2 - avaliação clínica com exame físico, testes diagnósticos e medidas de resultados relatados pelo paciente para confirmar o diagnóstico; Fase 3 - avaliação dos doentes com asma após 3 meses, com base nos registos de saúde eletrónicos e numa entrevista telefónica. A prevalência da asma foi calculada em relação à população em estudo e a prevalência de asma difícil de tratar/grave em relação ao número de número de doentes com asma (fase 3). Um total de 7556 (51[40-64]anos; 43% homens) adultos convidados concordaram em participar (fase 1). Na fase 2, 1857 (25%; 54[43-66]anos; 40% homens) foram avaliados e 494 (27%; 51[41-64]anos; 36% homens) foram reavaliados na fase 3. A recolha de dados foi concluída em março de 2024 e em breve serão apresentados os resultados principais do estudo Epi-Asthma.
15:45 – 16:45
"Vende-nos o teu Projeto"
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. USF Marquês Marialva. Departamento de Investigação da APMGF
Oradores
Médico de Família. Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra
Médico de Família.
Médica de Família.
Médica de Família. Gestora de projetos na área de investigação em saúde na AICIB
Com a Sessão Vende-nos o Teu Projeto, a APMGF pretende impulsionar a inovação e investigação na área dos cuidados de saúde primários (CSP) pela atribuição de bolsas de investigação.
Nesta sessão, com a finalidade de “vender” o projeto de investigação aos mentores, cada proponente finalista disporá de cinco minutos para apresentar a ideia e desenho do estudo. Os cinco projetos finalistas serão analisados pelos membros do júri Armando Brito de Sá, Luiz Miguel Santiago, Ana Raquel Ramos e Sandra Amaral (representante AICIB). As bolsas em questão destinam-se a apoiar a concretização de um projeto de investigação em qualquer tema que se enquadre na MGF. Serão atribuídas atendendo à originalidade, à pertinência do projeto para o doente/cidadão, unidade de saúde e sociedade, à metodologia e rigor científico e demais atributos de valorização na área da MGF e dos CSP.
Após as apresentações, caberá aos mentores discutir as propostas e cada um selecionará o projeto que apoiará. As decisões serão tomadas in loco pelos mentores durante a sessão «Vende-nos o teu projeto», que procurarão avaliar o mérito de cada ideia e o seu potencial impacto no desenvolvimento dos CSP, atribuindo aos três melhores projetos um cheque no valor de 3000 euros e um programa de tutoria. Os dois projetos que não sejam selecionados pelos mentores serão contemplados com uma bolsa de investigação no valor de 1000 euros cada um e serão acompanhados na sua execução pelo Departamento de Investigação da APMGF.
15:45 – 16:45
Inteligência artificial e aplicações na prática clínica
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. USF EMédico de Família. USF Esgueira+, ULS Região de Aveiro. Professor Auxiliar Convidado Departamento Ciências Médicas da Universidade de Aveiro. Investigador CINTESIS
Oradores
Médico de Família. Luz Saúde. Grupo de Estudos de Saúde Digital da APMGF
Microsoft
-
15:45 – 16:45
Melhoria Contínua da Qualidade
Discussão Posters
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médico de Família, com competência em geriatria. Professor auxiliar com agregação da FMUP
Médico de Família. Coordenador USF Prelada
Médico de Família.
-
15:45 – 16:45
Relato Caso
Discussão Posters
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família
Médica de Família
-
16:45 – 17:15
Apresentação do livro "Manual Prático do Orientador de formação"
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Coordenador do Internato de MGF da Zona Centro
Oradores
-
17:45 – 19:00
Clube de leitura APMGF – “Misericórdia”
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. USF Marginal
Oradores
Médica de Família
Consultor de comunicação
Escritora
O livro de Lídia Jorge escolhido para esta sessão do Clube de Leitura é a história que a mãe da escritora lhe pediu para escrever. «Misericórdia» é uma narrativa audaz, singular na literatura portuguesa dos últimos anos, o diário do último ano de vida de uma mulher que incorpora no seu relato o fulgor das existências cruzadas num ambiente concentracionário. «Misericórdia» confronta-nos com a dura realidade dos lares e residências seniores onde se amontam todos os que convencionámos designar por não ativos. Um relato sobre o poder da memória e da literatura para combater a reclusão e o exílio. Esta obra valeu a Lídia Jorge o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues, o Prémio para
Melhor Livro Lusófono publicado em França, atribuído pela redação da revista literária Transfuge e o Prémio Médicis Étranger, a mais relevante distinção francesa para literatura traduzida.
17:45 – 19:00
Temas Revisão
Discussão Posters
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família. USF Bom Porto. Assistente convidada de MGF I e II no ICBAS/ UP
Médico de Família. Instituto de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Médico de Família. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra
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17:45 – 19:00
Investigação
Discussão Posters
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderadores
Médico de Família. ULS Nordeste
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro
-
17:45 – 19:00
Relato Prática
Discussão Posters
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família. Professora Auxiliar Convidada, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto
Médica de Família
Médica Família. UCSP Vieira do Minho, ULS Braga. ECCI Vieira do Minho
-
17:45 – 19:00
Apresentação de Relatos de Caso
Comunicações Livres
SALA ALBUFEIRA
Moderadores
Médica de Família. ULS Alentejo Central
Médica de Família. USF Beira Saúde, ULS Castelo Branco
CO 67 - MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA – COMO IMPLEMENTAR?
Alexandra Ramos Rodrigues1, Carlos Pedro Mendes1
1 USF João Semana
CO 70 - DESAFIOS DE UM JOVEM COM SÍNDROME DE POLAND - UM CASO CLÍNICO DE DISMORFIA
Teresa Torres Teixeira1, Cláudia Sofia Almeida1, Joana Araújo Silva1, Jorge Henriques Teixeira1
1 USF Baguim
CO 101 - O PAPEL DA DOXICICLINA NA ANTICONCEPÇÃO
Mariana de Almeida Marques1
1 ULS São José
CO 132 - PLAQUETAS EM ALERTA: PÚRPURA TROMBOCITOPÉNICA IMUNE PÓS-VACINAÇÃO COVID-19
Maria Inês Almeida1, Mariana Duque Santos1, Ana Paula Carvoeiro1, Nádia Silva1, Bibia Santos1
1 USF Cidade do Lis
CO 144 - FERROPENIA REFRATÁRIA NA ADOLESCÊNCIA – PARA ALÉM DO ÓBVIO
Catarina Cascais1, Diogo Rodrigues1, Jaime Ribeiro1, Bruno Cêrca1, Mafalda Cascais2
1 USF Corgo, 2 Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
CO 185 - UMA VULVOVAGINITE DIFERENTE
Sónia Dias Batista1, Beatriz A. Rodrigues1, Ana Morais1, Ana Padrão1, Mariana Fonseca Silva1
1 USF Salinas
08:45 – 09:45
Desprescrição e prescrição racional
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médica Família. UCSP Vieira do Minho, ULS Braga. ECCI Vieira do Minho
Oradores
Médico de Família. USF Esgueira+, ULS Região de Aveiro. CINTESIS - Centre for Health Technology and Services Research; Faculdade de Medicina, Universidade do Porto, Porto Portugal
Department of Medical Sciences, University of Aveiro, Aveiro, Portugal.
Médico de Família. UCSP Fundão, ULS Cova da Beira. Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior, Covilhã
O envelhecimento da população é uma tendência que se verifica desde há várias décadas, em Portugal como na Europa. Com o envelhecimento populacional e o aumento da prevalência de doenças crónicas nesta faixa etária, tem crescido o número de idosos que se apresentam num regime terapêutico de polifarmácia. Tendo em consideração as consequências que podem advir destes regimes, é essencial compreender como tornar as práticas de prescrição e desprescrição mais seguras e eficazes. O nosso objetivo, com esta mesa, é de forma prática e interativa, através da discussão de casos clínicos promover um maior conhecimento acerca desta temática, identificar os fatores que interferem na prescrição farmacológica; analisar os principais instrumentos que auxiliam o processo de prescrição/desprescrição e, reconhecer os processos e obstáculos da otimização terapêutica no idoso.
08:45 – 09:45
Intervenção prática em estilos de vida na consulta
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médico de Família. ULS Nordeste
Oradores
Médica de Família. USF Homem do Leme, ULS Santo António. Professora auxiliar na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Psicólogo. Professor na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior
Com esta sessão pretende-se fornecer aos colegas instrumentos práticos que lhes permitam ser mais eficazes na consulta, no que diz respeito ao aconselhamento de estilos de vida mais saudáveis. Deste modo, serão abordadas as ferramentas do SClínico à nossa disposição na consulta e de que forma nos permitem aconselhar os vários estilos de vida. Por outro lado, serão também abordadas técnicas práticas de comunicação que nos permitam ser mais eficazes nesta intervenção.
08:45 – 09:45
Apresentação de Relatos de Prática
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família
Médica de Família
CO 15 - “VAMOS FALAR SOBRE ANSIEDADE!”
Ana Sofia Monteiro1, Inês Rosendo1, Cátia Solis1, Ana Catarina Nascimento1, Patrícia Fragoso1
1 USF Coimbra Centro - ULS Coimbra
CO 20 - RELATO DE PRÁTICA NO ESTABELECIMENTO PRISIONAL DE TIRES
Maria Mendes Silva1
1 USF Conde de Oeiras
CO 45 - APRECIAÇÃO ÉTICA DE PROTOCOLOS DE INVESTIGAÇÃO NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS: REFLEXÃO COM BASE NUM PROCESSO DE SUBMISSÃO DE UM ESTUDO MULTICÊNTRICO
Margarida Gil Conde1, Raquel Carmona Ramos1, Gil Correia2, Luiz Miguel Santiago3
1 FMUL, 2 Universidade de Coimbra/APMGF, 3 Universidade de Coimbra
CO 48 - PROJETO DE INTERVENÇÃO NA PROMOÇÃO DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO E REDUÇÃO DE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA USF
Mariana Casimiro1, Joana Brites2, Ricardo Araújo2, Brandon Allan3, Magda A. Simões2
1 USF Linha de Algés - ULS Lisboa Ocidental, 2 USF Linha de Algés - ACeS Lisboa Ocidental e Oeiras, 3 Hospital de Cascais
CO 177 - GESTÃO DISRUPTIVA DA PROCURA DE EQUIPA DE SAÚDE FAMILIAR – O CRESCIMENTO RESPONSÁVEL DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
Miguel Azevedo1, Álvaro Pereira1
1 ULS São João
CO 188 - MEXE OS PEZINHOS, CAMINHA SEM GATINHOS
Sandrina Rodrigues1, Marta Amaro1, Inês Cordeiro1, Nuno Mendes1, Filipa Rigueira1
1 USF Fernando Namora
10:00 – 11:00
APMGF Open Meeting
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Médica de Família. Membro da Direção Nacional da APMGF
Oradores
Médico de Família. Presidente da APMGF
Médica de Família. Presidente do Colégio da Especialidade de MGF da Ordem dos Médicos
As sessões APMGF Open Meeting, criadas no 38º Encontro Nacional, pretendem ser um espaço que permita aos médicos de família e internos conhecerem melhor as atividades e projetos desenvolvidos pela Associação.
Nesta sessão, a presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Geral e Familiar da Ordem dos Médicos, Dra. Paula Broeiro, juntamente com o Dr. Nuno Jacinto, Presidente da APMGF, irão abordar a situação actual da MGF e como podem os Médicos de Família fazer a diferença. Também serão abordadas as temáticas da formação profissional contínua e acreditação, como o Internato de Medicina Geral e Familiar.
Estes e outros assuntos serão alvo de discussão, numa visão sobre o presente e o futuro da especialidade.
10:00 – 11:00
Como capacitar os cidadãos em autocuidados?
Comunicações Livres
PEQUENO AUDITÓRIO
Moderador
Médica Interna de MGF. USF Uarcos, USLAM
Oradores
Médica de Família. Coordenadora da USF Cedofeita
Diretor clínico para a área dos cuidados de saúde hospitalares da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa
Médico de Saúde Pública. Ex-presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública. Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, em Lisboa
A literacia em saúde e a promoção dos autocuidados tem sido um dos mais presentes tópicos de debate nos últimos anos e com boa razão, na medida que em utentes bem informados e treinados, sobretudo no que concerne às doenças crónicas, influenciam em grande medida a eficácia de toda a prestação de cuidados de saúde, desde as unidades dos CSP aos hospitais. Isto para além de garantirem a si próprios percursos de vida mais saudáveis e felizes.
Para Ricardo Mexia, “os autocuidados são parte integrante da prestação de cuidados, permitindo que as pessoas assumam um papel ativo na prevenção e tratamento das doenças. Dando aos cidadãos conhecimento e ferramentas para monitorizar a sua saúde, reconhecer sinais de alerta e tomar decisões informadas sobre tratamentos e estilos de vida saudáveis, estamos a dar-lhes um papel fundamental na sua própria saúde. Além de reduzir a pressão sobre os sistemas de saúde, os autocuidados fortalecem a autonomia do doente, melhoram os resultados de saúde e promovem uma maior qualidade de vida. Assim, ao capacitar as pessoas para gerirem a sua própria saúde estamos a contribuir para um futuro mais saudável e sustentável”.
11:30 – 12:00
Estudo PaRIS (Patient-Reported Indicator Surveys) em Portugal
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderadores
Coordenadora Nacional do PaRIS na Direção Geral da Saúde
O Estudo PaRIS é pioneiro na forma de integrar e recolher informação sobre resultados de saúde e experiencias de prestadores de cuidados de saúde primários e utentes, nos países da OCDE. A Direção-Geral da Saúde enquanto entidade promotora do estudo em Portugal
apresenta a metodologia e primeiros resultados sobre taxas de participação em Portugal. Finalmente será apresentado os planos de apresentação de resultados para 2024-2025.
12:00 – 12:30
Conferência Encerramento
MGF – singularidade e identidade, sonho e criação
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Oradores
Médica de Família. ULS Santo António. Professora Auxiliar no MEDCIDS, FMP. Investigadora integrada no CINTESIS
Médico de Família
Os autores prometem oferecer um olhar sobre o futuro do sistema de saúde português, da especialidade que amam e dos cuidados de saúde primários no nosso país, que vá para além da espuma dos dias: “sob o mote do nosso 41ºEncontro Nacional da APMGF, «Dignificar a MGF, Valorizar a Saúde», vamos discorrer sobre os caminhos do futuro da Medicina Geral e Familiar e da Saúde em Portugal, partindo do momento atual. Numa reflexão sobre clínica, mentoria, investigação, equipas, contexto organizacional e muito mais, no centro estarão as pessoas; médicos e pacientes, irrepetíveis e singulares, os que sonham e constroem”.
12:30
Cerimónia de Encerramento
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderador
Oradores
Entrega do Prémio de Fotografia
Entrega bolsas de apoio à investigação APMGF/AICIB
Entrega dos Prémios de Comunicações Orais e Posters